terça-feira, 3 de abril de 2012

GOVERNO REDUZ IMPOSTOS DE MÓVEIS, LAMINADOS E LUSTRES

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 O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no dia 27/03/2012 a prorrogação, por mais três meses, da redução do Imposto sobro Produtos Industrializados (IPI) sobre os eletrodomésticos da chamada linha branca (geladeiras, lavadoras de roupa, tanquinhos e fogões). A medida também passa a valer para móveis, pisos laminados e luminárias e lustres (veja no quadro abaixo). O objetivo do governo é estimular o consumo. Com isso, o governo deixará de arrecadar R$ 489 milhões, disse o ministro.



As desonerações anunciadas ontem valem até o fim de junho. A contrapartida das indústrias, ressaltou Mantega, é o compromisso de manutenção dos empregos. "Esperamos até que o número de empregos seja aumentado para atender à demanda, que deve crescer", afirmou.
Anunciada em dezembro de 2011, a redução do imposto sobre a linha branca valeria apenas até o fim deste mês. Nos últimos três meses, sob o impulso do benefício fiscal, as vendas tiveram aumento de 20% em relação a igual período do ano passado, segundo levantamento de representantes do varejo.
Estratégia. As medidas fazem parte da estratégia do governo de tentar estimular a indústria e reanimar a Economia neste início de ano. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff e o ministro Mantega se reuniram em Brasília com 28 grupos empresariais e prometeram mais estímulo para o setor industrial.
Mantega assegurou ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que 2012 será melhor que 2011 para a indústria. "2012 será um ano melhor para a indústria, viu Paulo. Te asseguro", disse Mantega ao presidente da Fiesp, que esteve ao seu lado em entrevista coletiva.
De acordo com o ministro, a reunião foi pautada pela discussão dos grandes problemas do setor e as maneiras de enfrentá-los. Uma destas formas seria a desoneração da folha de pagamento da indústria. O ministro confirmou que, neste aspecto, há uma grande convergência entre os pensamentos do governo e da indústria.

A única divergência, de acordo com Mantega, reside no fato de os empresários estarem pedindo uma desoneração maior sobre a folha de pagamento. No fim do ano passado, o governo já havia desonerado a folha de pagamento de quatro setores no Programa Brasil Maior.

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